Kamis, 31 Maret 2011


Cronologia da FRETILIN até à Restauração da Independência

Em baixo está uma breve cronologia da história da FRETILIN até ao período da Restauração da Independência em 20 Maio 2002.

Janeiro 1970- Alguns poucos jovens Timorenses começam a discutir como alcançar a independência de Portugal. Este grupo inclue Mari Alkatiri, Nicolau Lobato, Justino Mota e José Ramos Horta. Iniciaram um movimento para defender o nacionalismo Timorense.

25 Abril 1974- Golpe de Estado (Revolução dos Cravos) em Portugal significa o início do processo de descolonização do Império Português.

20 Maio 1974- Associação Social-Democrata Timorense ou Associação dos Timorenses Sociais Democratas (ASDT) foi criada para defender o direito à independência imediata para o povo Timorense.

11 Setembro 1974- ASDT é transformada na FRETILIN para unificar todos os Timorenses. É introduzido o conceito de unidade nacional.

11 Agosto 1975- UDT inicia um Golpe de Estado com o apoio do Comandante da Polícia Maggiolo Gouveia. Militantes da UDT mataram, ameaçaram e queimaram casas de membros e apoiantes da Fretilin.

Nicolau Lobato perdeu o irmão mais novo, José Lobato, durante o golpe da UDT.

11 Agosto 1975- A liderança da FRETILIN declara a insurreição geral armada em Aisirimou – Aileu, sul de Dili.

20 Agosto 1975- Tropas Timorenses decidem defender a FRETILIN contra o golpe da UDT. As FALINTIL criadas como a ala armada da FRETILIN'. Combateu-se uma guerra civil entre a FRETILIN e a UDT. Muitas pessoas de ambos os lados foram mortas e feridas.

27 Agosto 1975- Governador Português Lemos Pires e o seu comité são evacuados de Dili por barco para a ilha de Ataúro imediatamente a norte da capital. Timor-Leste ficou sem qualquer poder administrativo.

Outubro 1975- Tropas Indonésias começam os assaltos na fronteira Timorense em preparação de uma invasão em toda a escala.

28 Novembro 1975- FRETILIN declara unilateralmente Timor-Leste como nação independente com o nome de "República Democrática de Timor-Leste".
A decisão de declarar a independência foi tomada pela FRETILIN porque acreditavam que seria pais efectiva para ganhar o apoio internacional contra a esperada invasão Indonésia e ocupação se Timor-Leste fosse uma nação independente (como oposto a uma antiga colónia Portuguesa).

Também, muitos Timorenses diziam que preferiam lutar e morrer para uma pátria independente como oposto a uma colónia Portuguesa.

30 Novembro 1975- FRETILIN forma o primeiro governo. Xavier Amaral é escolhido Presidente e Nicolau Lobato Primeiro-Ministro. Mari Alkatiri é Ministro dos Negócios Políticos.

4 Dezembro 1975- Delegação do Comité Central da FRETILIN que eram também membros do Governo da RDTL deixam Timor-Leste para desempenhar uma missão diplomática: Mari Alkatiri, José Ramos Horta e Rogério Lobato. Mari Alkatiri é nomeado responsável da missão diplomática.

7 Dezembro 1975- Invasão de Timor-Leste pelas Forças Militares Indonésias. A FRETILIN evacua Dili e retira-se para as áreas montanhosas à volta de Dili. Preparações para defesa contra uma invasão de toda a escala estão bem avançadas com a FRETILIN a armazenar fornecimentos de comida e armas nas montanhas de Timor-Leste para a batalha de vida e de morte que estava para vir.

15 Maio 1976 a 2 Junho 1976- II Sessão Plenária do CCF em Soibada para decidir sobre a estratégia para a resistência contra a ocupação militar Indonésia.

14 Setembro 1977- Xavier do Amaral expulso da FRETILIN.

Outubro 1977- Nicolau Lobato nomeado Presidente da FRETILIN, Presidente da RDTL e comandante-em-chefe das FALINTIL. Mau Lear torna-se Vice-Presidente e Primeiro-Ministro; Vicente dos Reis Sa'he foi nomeado Comissário Político Nacional.

20 Maio 1978- Presidente Nicolau faz a sua última declaração nacional a Timor-Leste.

31 Dezembro 1978- As Forças Militares Indonésia matam a tiro Nicolau Lobato na região central montanhosa de Maubisse.

Março 1981- Primeira Conferência de Quadros para re-organizar a FRETILIN e definir uma nova estratégia para a resistência. A FRETILIN cria o CRRN – Conselho Revolucionário da Resistência Nacional.

1983- José Ramos Horta sai da FRETILIN.

Dezembro 1987- A liderança da FRETILIN cria o CNRM - Conselho Nacional da Resistência Maubere. Os órgãos que dirigem o CNRM são o Comando das FALINTIL e a Comissão Directiva da FRETILIN. O CNRM consiste em três conselhos executivos conhecidos como a Frente Armada, a Frente Clandestina e a Frente Politica/Diplomática.

A liderança da FRETILIN decide que Xanana Gusmão deve sair da FRETILIN e tornar-se o líder da resistência Timorense à ocupação militar da Indonésia.

1991- é criada a Comissão Coordenadora da Frente Diplomática fora de Timor-Leste para coordenar as actividades do movimento de resistência dos que vivem no estrangeiro.

12 Novembro 1991- Massacre em Santa Cruz. A comunidade internacional condena as Forças Militares Indonésias por terem matado manifestantes Timorenses.

20 Novembro 1992- As Forças Militares Indonésias capturam Xanana Gusmão. Ma' Huno ocupa o lugar de Xanana Gusmão como líder da resistência.

Março 1993- As Forças Militares Indonésias capturam Ma' Huno. Konis Santana torna-se o líder da resistência.

1993- Ramos Horta e Xanana Gusmão propõem à comunidade internacional um plano de paz (Plano para a Autonomia de Timor-Leste). Este plano propõe a autonomia com a Indonésia durante 10 anos com a extensão possível do período de autonomia antes de um referendo sobre Timor-Leste se deve tornar independente.

A delegação da FRETILIN no estrangeiro rejeita o Plano de Paz porque a proposta é contrária ao princípio da FRETILIN "Mate ka Moris, Ukun rasik a'an" (literalmente: Morto ou Vivo, Independência) e também porque a liderança da FRETILIN está consciente do risco de os militares Indonésios comprarem o movimento de independência Timorense durante o período da autonomia.

A liderança da FRETILIN, particularmente a delegação externa da FRETILIN liderada por Mari Alkatiri na África e por Estanislau Da Silva na Austrália, acreditava firmemente que se Timor-Leste se tornasse uma região autónoma da Indonésia nunca ganharia a independência. Além disso, o plano de autonomia não se processaria porque os jovens activistas Timorenses tanto no interior de Timor-Leste como no exterior de Timor-Leste discordavam dessa proposta.

11 Março 1998- Konis Santana morre no distrito de Ermera, a oeste de Dili.

25 Abril a 27 Abril 1998- Convensão Nacional Timorense em Portugal.

O CNRM torna-se CNRT porque a UDT não aceitou a palavra "Maubere" como a identidade nacional Timorense. A Convenção aprova a "Magna Carta" que reforça o conceito de unidade nacional como o meio para libertar Timor-Leste.

15 a 20 Agosto 1998- Conferência Nacional Extraordinária da FRETILIN em Sydney-Austrália.

Lu Olo eleito Coordenador-Geral do Conselho Presidencial da FRETILIN, Mari Alkatiri eleito Primeiro Vice-Coordenador e Ma'Huno eleito Segundo Vice-Coordenador. Ma'Hodu Ran Kadalak é escolhido Secretário para o Secretariado Político da FRETILIN.

30 Agosto 1999- Referendo da Independência em Timor-Leste.

4 Setembro 1999- Resultados das eleições são anunciados com a maioria do povo Maubere a votar pela independência.

As Forças Militares Indonésias e as suas milícias aterrorizam o povo de Timor-Leste. Mataram muitas pessoas e queimaram as infra-estruturas do país.

20 Setembro 1999- INTERFET chega a Timor– Leste.

Outubro 1999- Mari Alkatiri e Lu Olo encontram-se em Timor-Leste. Discutem a re-organização da FRETILIN.

15 Maio a 20 Maio 2000- Conferência Geral de Quadros em Dili com 1250 representantes: FRETILIN de todos os distritos e da diáspora (Timorenses de vários países - Austrália, Reino Unido, Portugal, Moçambique e Itália) atendem a Conferência Geral de Quadros.

10 Julho a 15 Julho 2000- Primeiro Congresso Extraordinário da FRETILIN em Dili. Lu Olo eleito Presidente e Mari Alkatiri Secretário-Geral.

30 Agosto 2001- Eleições para a Assembleia Constitucional com 88
lugares. A FRETILIN ganha 55 lugares.

Setembro 2001- Lu Olo eleito Presidente da Assembleia Constitucional.

20 Maio 2002- Restauração da independência de Timor-Leste. Mari Alkatiri toma posse como Primeiro-Ministro de RDTL. O governo da FRETILIN começa o seu período no poder como o primeiro governo constitucional.

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